sexta-feira, outubro 26, 2007

ESCRITA EM DIA

ANO LECTIVO 2008/2009

ANO LECTIVO 2007/2008

O MECÂNICO ASSOMBRADO

Era uma vez um homem chamado Alberto. Era mecânico e vivia na cidade, numa pequena casa.
Alberto era um homem de trabalho que tinha uma família para cuidar, dois filhos e esposa que trabalhava em casa.
Alberto trabalhava numa oficina, onde se sentia muito explorado, pois ganhava pouco e trabalhava noites e noites seguidas para poder chegar com algum dinheiro a casa.
Certo dia, tão cansado estava de tanto trabalho, que não era reconhecido, e de tanto barulho e confusão da cidade que resolveu ir com a família para o campo, para uma quinta muito velha que herdara.
Como se tinha despedido, todos os dias ia até à banca de jornais comprar um jornal onde procurava emprego.
Quando menos esperava, viu no jornal o seguinte pedido:
Precisa–se de mecânico experiente / 9289568589
Alberto quis agarrar a oportunidade e ligou logo a marcar uma entrevista. Deram-lhe uma morada perto da quinta. Apesar de desconhecer a rua, Alberto lá foi, pois precisava do emprego. Quando chegou à morada dada, encontrou uma casa muito velha que fazia lembrar uma casa assombrada. Alberto teve um enorme medo, mas pensou que se não entrasse naquela casa assustadora, a sua família poderia morrer de fome.
Alberto, a muito custo, entrou na casa e, para seu espanto, viu máquinas potentes e motores. De repente surgiu um homem atrás de si e Alberto assustou-se. Era o dono da oficina, que o convidou a ir até ao seu gabinete. Alberto aceitou e foi então que o dono da oficina lhe contou a sua história e o porquê de ter aquela casa assim tão velha e assustadora. Alberto ouviu a história, atentamente, e aceitou o trabalho.
Depois da entrevista e já mais confiante, Alberto foi visitar a oficina e começou logo a trabalhar.
Passado algum tempo, quando já estava mais equilibrado economicamente, Alberto arranjou a velha quinta para onde tinha ido viver com a família. A quinta nem parecia a mesma! Os filhos começaram a ir à escola e foram felizes para sempre na sua quinta.


Moral da história: Nunca devemos desistir. Devemos ser persistentes
Sérgio Mendes, 7º C


“Perda de Tempo”

Pura perda de tempo
tudo o que escrevo,
são sonhos
talvez saudades,
são desabafos de alma,
é uma desvairada mão
que não resiste a escrever
o que lhe vai no coração.
Pura perda de tempo
uma alma que dita mudanças,
que grita ilusões,
apenas uma mente a transbordar
loucuras,
Escrevo,
e sinto-me feliz…
Unicamente,
Pura perda de tempo!

Mariana Freire, 7ºA



Zorbas, o cumpridor

“Kengah olhou para o céu, agradeceu a todos os bons ventos que a haviam acompanhado e, justamente ao exalar o último suspiro, um ovito branco com pintinhas azuis rolou junto do seu corpo impregnado de petróleo.”
Ao ver a sua amiga muito doente, Zorbas foi em busca de auxílio e a verdade é que em poucos minutos já estava de volta com os seus amigos gatos, Rico e Pató. Mas… nada feito. Ao chegarem, já Kengah tinha deixado o seu “ovito branco com pintinhas azuis” ao encargo de Zorbas.
Ao verem aquele quadro, os gatos ficaram de boca aberta e de bigodes descaídos, tal era a tristeza. Um ovo órfão!
Zorbas era um gato cumpridor e amigo do seu amigo e, neste caso, amigo da bonita gaivota que o tinha deixado devido à pouca consciência e responsabilidade do Homem. É só poluição! Marés negras a matarem as aves!..., a matarem os peixes, a poluírem as águas e a atmosfera!
— Onde é que já se viu isto? Ovos sarapintados…órfãos! — reclamava o gato, enquanto contava aos seus amigos a promessa que tinha feito a Kengah.
— Amigos, vocês vão ajudar-me, pois eu prometi não comer o ovo, cuidar dele até que nasça a gaivotinha e ensiná-lo a voar — disse Zorbas.
— O quê ?! ensinar um ovo a voar?— perguntaram os amigos.
— O ovo?...não, a pequena gaivota que vai nascer!—respondeu Zorbas.
— Vai dar no mesmo! Ensinarmos a voar?!— disseram Rico e Pató.
— Bem, antes que seja tarde, vocês levam a Kengah para a beira do lago e deixam-na tapadinha com folhinhas das árvores, para que fique descansada e eu, como tutor, só vou encarregar-me de proteger o sarapintado, como prometi, e até porque ele já deve ter ouvido falar de mim — disse o gato todo contente do seu papel.
Passado algum tempo, já Zorbas andava muito cansado por tanto cuidar do seu ovo — sem nunca ter pensado em o comer! — quando começou a ouvir uns barulhos estranhos que vinham de dentro do ovo. Logo se apercebeu que a pequena gaivota iria nascer. Ficou desesperado, nervoso, até parecia que ele, um gato de linhagem pura, ia ter um filho gaivota!
Pediu ao cão da aldeia, o Rafa, para lhe chamar Rico e Pató.
Depressa chegaram todos, mas já a Sarapintada tinha nascido. Era pequenina e muito feiosa, nem penas tinha!
— Não é parecida com a mãe— disse o gato.
— Nem com o pai— disseram os amigos a gozar com Zorbas.
Desde este momento, muitos foram os cuidados e carinhos, e Zorbas esteve sempre presente na educação da sua gaivota. Sempre lhe deu de comer e andavam sempre juntos a passear.
Um dia, Zorbas falou a sério com a Sarapintada e contou-lhe a triste história da mãe e de como ela se devia prevenir do mundo sujo e egoísta do Homem, que por vezes mata quem não tem culpa e que, conforme prometera, iria naquele dia ajudá-la a voar pelo mundo.
Com muito esforço do pai-gato e muitas mais quedas, a pequena gaivota, que já começava a ser linda e parecida com a sua mãe, começou a fazer pequenos voos.
— Voa Sarapintada, voa pelo mundo e pela tua imaginação, mas não te esqueças de ter cuidado — disse Zorbas.
Voando em torno da cabeça do pai gato, Sarapintada disse-lhe que nunca o iria esquecer e que lhe prometia sempre umas visitas anuais.
— Nunca te esquecerei, pai!...adeus!...cumprirei com as visitas!
És o maior gato do mundo!

Sérgio Mendes, 7ºC
João Caldeira, 7ºC



PASTELARIA ENIGMA

Certo dia, parei para descansar de uma longa caminhada com a minha mãe. Olhei à minha volta e, ao meu lado, estava uma pastelaria com um nome misterioso “Gnomo Delicioso” e, como estava muito cansada e ao mesmo tempo esfomeada, pedi à minha mãe:
- Será que podemos ir comer qualquer coisa?
- Sim, claro – disse a mãe.
Entrei na pastelaria “ Gnomo delicioso “, mas o nome não tinha nada a ver com a pastelaria. Tinha cadeiras castanhas e mesas vermelhas, o balcão era pequeno e simples, apenas com uma vitrina com poucos bolos e uma caixa registadora, ao lado havia uma tabela de preços colada à parede. Quanto ao chão, era a única coisa que alegrava aquela pastelaria, pois tinha várias cores alegres.
Mas fiquei muito surpreendida, de tal forma que disse:
- Mãe, posso levar um pouco de todos os bolos?
- Claro que não, levas um, e amanhã levas outro. Escolhe um.
Enquanto a mãe falava, ao mesmo tempo, ia retirando a carteira da mala.
- Mãe, quero um brigadeiro.
- Está bem, mas há um problema, não está ninguém no balcão!
Enquanto a minha falava, descobri uma pequena mensagem com palavras que não faziam sentido nenhum “ Vanessa, Edgar, Mónica, Anabela, Catarina, Olga, Zulmira, Inês, Nuno, Hugo, António “. Rapidamente percebi que juntando as primeiras letras de cada palavra significava “ vem à cozinha “. Pedi à minha mãe se poderia visitar as instalações e talvez encontrar um empregado. Entrei, e estava tudo muito limpo e sem ninguém á vista. De repente, encontrei uma mensagem idêntica á outra “ Fábio, Olga, Guilhermina, Alberto, Óscar “, significava fogão. Abri-o e, para minha grande surpresa, estavam pequenos vultos. Em seguida retirei-os do fogão, eram pequenas frutas. Maças, laranjas, bananas, uma uva e um morango, o mais pequeno. De seguida a maça mostrou-me uma carta idêntica às outras “ Simone, Óscar, Marta, Sérgio, Daniel, Alexandre, Sandra, Urbana, Ivan, carolina, Andreia “ significava “ Somos da Suiça “.
- Quem são vocês? – perguntei eu.
Desta vez responderam todos em conjunto:
- Somos gnomos da alimentação. Só praticamos o bem e só comemos comidas saudáveis, mas de vez em quando podemos comer um doce, e não temos lugar para cozinhar doces, porque na Suiça existem multas quando comemos doces, por isso criámos esta pastelaria.
- Já entendi, mas não existem empregados?
- Não. – respondeu a uva.
- Só queríamos ter um local para, de vez em quando, cozinharmos doces.
- Então, porque fizemos estes enigmas?
- Sem querer mandámos os donos embora e para arranjarmos alguém para tomar conta da pastelaria deixámos estas mensagens.
- Mas se for assim não há problema nenhum, a minha tia está desempregada e agora, como é muito difícil arranjar emprego, de certeza que vai aceitar.
- Que bom, muito obrigado! – disseram em coro.
No dia seguinte, a minha tia estava a trabalhar e a pastelaria estava cheia, na cozinha as frutas estavam preparando os bolos e eu continuei a fazer uma caminhada todos os dias com a minha mãe.
Assim, todos ficaram contentes e a pastelaria “ Gnomo Delicioso “ foi quem ficou a ganhar mais.

Sofia Rocha, 6ºE


História de uma moeda
Eu sou uma moeda de 1 Euro. Tenho uma cara e uma coroa e nasci em Espanha no ano de 2001 que é a data que está na coroa, acompanhada com o retracto do rei de Espanha, D. Juan Carlos I. Estive guardada no cofre de um banco e, no dia 1 de Janeiro de 2002, fui conhecer o mundo e comecei a andar de um lado para o outro.
Depois de várias viagens complicadas, acabei por ser a moeda da sorte de um jogador de futebol em Madrid e ele a cada jogo que fazia levava-me no bolso dos seus calções, onde eu ouvia os jogadores a falar, os árbitros apitar e os espectadores a gritar e a aplaudir.
Um dia, num jogo mais disputado, caí no relvado. Dias depois, o cortador da relva encontrou-me e meteu-me no bolso. Estava muito triste por ter deixado o meu dono mas eu já sabia que a vida de uma moeda é mesmo assim. Por acaso tive sorte porque no bolso do cortador de relva havia mais moedas e eu fiz novas amigas.
Um dia o cortador de relva foi ao mercado comprar um presente para oferecer à mulher que fazia anos e eu e as minhas amigas fomos trocadas por um ramo de flores. A florista aceitou-nos com agrado, até porque nós éramos muito bonitas, com uma faixa dourada à volta e um prateado intenso no meio, o que nos dava um belo aspecto.
A florista achou-me tão bonita que, como tinha uma colecção de moedas de todo o mundo e de todos os tempos, decidiu guardar-me na sua colecção. Mas, ao guardar-me no saco onde eu devia ficar, voltei a cair sem ela dar conta e fiquei no chão. No dia seguinte o filho da florista descobriu-me, apanhou-me e trocou-me por um café. Era fim de ano e o empregado do café viajou para a Serra Nevada em Granada, onde fez a passagem de ano. Que neve tão branca e tão bonita lá havia. Mas fui trocada por um par de luvas para o frio.
O vendedor de luvas da Serra Nevada, viajou de seguida para Lisboa onde fiz de troco na venda de um cachecol na Rua Augusta e fui parar às mãos de um vendedor de peixe no Mercado de Arroios, junto à Praça do Chile, em Lisboa. O peixeiro tinha o bolso das calças roto e mais uma vez caí no chão. Algum tempo depois o Filipe foi fazer uma corrida com o pai à Alameda D. Afonso Henriques, onde está a Fonte Luminosa. No regresso a casa, passaram pelo Mercado de Arroios. Ele olhou para mim e disse: “ - Pai, olha uma moeda!” e apanhou-me. Hoje faço parte das moedas que habitam no seu mealheiro. Entretanto recordo-me de o pai dele ter dito: ”- Olha lá Filipe, não tens de fazer dois textos para português até ao fim de Novembro? – Porque não dás um deles à moeda que encontraste há dias, para ela contar a sua história? ”...







Filipe Azevedo Nº 9 6ºC





Animais, como eles não há iguais!

Lena chegou a casa a correr, como sempre, mas logo se pôs muito séria e perguntou:
-Ó pai, há tantas histórias passadas no tempo em que os animais falavam! Porque é que agora já não falam?
- É uma longa história, mas não te posso contar.
- Cá para mim estás a inventar, tu é que não sabes!
-Não estou não, já que estás tão interessada vou contar-te uma história.
A casa da Lena situava-se perto do mar e ela e o pai estavam no jardim, sentados numa cadeira de baloiço, e ao som da brisa quente de Verão, o pai começou a contar a história:
-Tudo começou há muito tempo atrás, quando os animais falavam. Num reino longínquo de tudo e de todos. No alto de uma torre passava-se uma reunião do C.A.A, Conselho Administrativo dos Animais. Dizia-se que discutiam a falta de segurança destes e a chegada de um inimigo.
Nesse mesmo reino, havia uma aldeia de animais, onde todos conviviam em paz . A dona zebra Zulmira discutia com a girafa Giroflé sobre o que iria comprar no supermercado, enquanto o crocodilo Rio Nilo bebia cerveja e conversava com o cão Comilão sobre o grande jogo de Patabol que iria haver.
Era uma pequena aldeia de animais, onde o gato Aristocrato era primo do tigre Tigrão. Eram todos felizes e não havia confusão. Mas certo dia o presidente daquela aldeia, o senhor bode Montês anunciou o seguinte:
- A nossa aldeia corre perigo!
Todos os animais ficaram boquiabertos:
- Parece que um ser mais inteligente que nós a quem chamam Homem se aproxima da aldeia; Ele virá para saber os nossos segredos, portanto, só nos resta uma opção…
O senhor bode Montês parou, baixou a cabeça, retirou os seus óculos pousou as patas na mesa e gritou:
- Agir como os nossos antepassados! – Disse o bode.
Os antepassados dos animais agiam como por exemplo a ladrar, a miar ou a zurrar!
A partir daí nunca mais se ouviu um animal a falar – Acabou o pai.
- Ó pai, porque é que os animais no consideravam uma ameaça? Porque é que eles pensavam que queríamos saber os seus segredos? – questionou Lena.
- Isso eu não sei. Já é outra história, porque não a procuras?


Priscila Pires, 7º A




NA PRAIA







Eu estava na praia
Para um barco apanhar
Apanhei um barco pequenininho
Porque eu estava sozinho.

Eu não sabia navegar
Mas veio um marinheiro para me ajudar
Eu aprendi a remar
E fui para o mar.

Parei no meio do mar
E depois pus-me a pescar
Apanhei um peixinho
Muito pequenininho

Depois perdi-me no mar
E um golfinho me ajudou a voltar
E depois fui para casa
A chorar

Minha mãe perguntou-me onde fui
Eu disse «fui navegar no mar para o jantar apanhar»
E a mãe contente foi fazer o jantar.

André Moreira, 5º L




A VIDA


A vida é como um enorme livro, cheio de fantasias, aventuras e contos encantados, com príncipes nos seus cavalos brancos numa noite de Verão ao luar, lutas de espada por uma princesa amada e duas almas apaixonadas embaladas pelo doce som do vento num Outono brilhante. A vida está cheia de pequenas histórias de amor, de brigas e até de pequenas amizades nunca esquecidas.
Cada pessoa tem o seu próprio "livro" e, no final de cada "livro", existe uma folha com a sua classificação. Se for uma boa pessoa, na folha estarão escritos sentimentos bons, como o amor, a amizade... Se for uma pessoa má, estarão escritos sentimentos maus, como o ódio, a inveja... Mas, no fundo, todos acabam por ter um bocadinho de todos esses sentimentos.
Para se poder viver bem a vida, é preciso saber vivê-la, aproveitando bem cada segundo, sem fazer tolices como beber álcool, meter-se na droga ou ser insensível e bruto(a).
Se quiseres ser boa pessoa e um bom cidadão, aprende a viver bem, vais ver que, se o fizeres, serás mais feliz!!!

Carolina Brito, 6º L




O ALUCINANTE MUNDO DO CINEMA

O herói da nossa história é um bonequinho do tamanho de um palito chamado Peperrap. Ele é muito imaginativo e está sempre à procura de aventuras.
Certo dia, em que se encontrava no estúdio do seu castelo de açúcar, tentando imitar os seus ídolos do cinema, tropeçou e bateu com a cabeça na sua pequeníssima máquina de filmar, feita de chocolate e caiu redondo no chão. Na mente adormecida do nosso herói, começaram a surgir como que alucinações. À sua frente estava o James Bond, mais conhecido por "007", interpretado por Sean Connery, um dos seus actores preferidos, que o convidou a entrar no filme "007, o Homem da Pistola Dourada".
Que emoção!!! Ele ia ajudar a salvar o planeta, libertando-o das mãos de um terrível malfeitor.
Depois do filme ter sido realizado e apresentado com grande êxito, eis que o Peperrap desperta. Surge-lhe a grande ideia de ser ele próprio a realizar um filme. Com a sua varinha mágica, transforma uma broa de mel num avião supersónico e parte velozmente para Hollywood. Com a ajuda do Tom e do Jerry, lança-se numa aventura escaldante no deserto. Exaustos, alegram-se por ver um oásis, onde montam uma tenda e decidem fazer uma "pequena" grande festa!!!


Ivo Pinto, 6º H








O Outono L'Allee des Alyscamps, V. Van Gogh

O Outono começou dia 21 de Setembro e termina no dia 21 de Dezembro. O Outono é a estação do ano em que começa a arrefecer o tempo. Por isso, as folhas das árvores caem. É estação do ano em que se apanham as maçãs, as castanhas e se fazem as vindimas. Eu gosto do Outono, porque gosto de apanhar as uvas e ver como se faz o vinho. Na casa da minha avó parece uma festa nesse dia. Toda a família participa e é muito divertido.
Também já apanhei castanhas, é engraçado, mas pica bastante porque, por vezes, as castanhas estão dentro dos ouriços e temos de os tirar. Eu gosto de ir à terra dos meus pais nesta altura do ano, porque gosto de fazer estes trabalhos.






No Outono comemora-se o dia de São Martinho.


Nesse dia comem-se as castanhas e bebe-se água-pé. O Outono, apesar de ser uma estação triste, eu gosto, porque recomeçam as aulas e reencontramos os amigos e colegas.
Ruben Lourenço, 6ºG







O Espelho Mágico
Era uma vez há muito tempo atrás, quando os animais falavam, três irmãos que viviam numa floresta muito assustadora.O irmão mais novo chamava-se João, o irmão do meio chamava-se José e o irmão mais velho chamava-se Jacinto.Os três irmãos viviam agora sozinhos numa casa muito pequena, pois os seus pais tinham morrido numa viagem. Por isso eram eles que tinham de fazer tudo: cozinhar, lavar a loiça, fazer as limpezas, etc. Um dia decidiram caminhar pela floresta fora à procura de pistas que os ajudassem a perceber porque razão se chamava "A floresta Assustadora". Depois de terem caminhado muito, o irmão do meio e o irmão mais velho decidiram parar para descansar um pouco, não reparando que João, o irmão mais novo, se ia afastando cada vez mais, sempre a investigar. Quando os outros dois irmãos deram pela falta do mais novo, ficaram muito aflitos e decidiram logo procurá-lo.

-João,onde estás?- gritava o mais velho, desesperado.
Entretanto, o João, na outra extremidade da floresta, nem deu pela falta dos outros irmãos, pois estava muito entretido à procura de qualquer coisa que fosse interessante na floresta assustadora. José e Jacinto continuavam a procurá-lo, mas não havia sinais dele em parte alguma. Entretanto, encontraram um poço e pensaram logo que o seu irmão poderia ter caído e estar ali preso à espera que alguém o fosse salvar. Espreitaram lá para dentro e o poço não tinha água, mas o José debruçou-se tanto que acabou por cair lá para dentro. O José, quando caiu para dentro do poço, ficou inconsciente e demorou um pouco para voltar a acordar.
- José estás bem? - perguntava o Jacinto ao irmão imensas vezes.
O José não respondia porque estava ainda inconsciente. Tantas vezes Jacinto o chamou que José acabou por acordar lentamente.
- Jacinto, estás aí em cima? - perguntou José, ainda um pouco tonto.
- Estou, e tu estás bem? Magoaste-te?
- Não, eu estou bem, mas como é que eu vou sair daqui?
Jacinto viu um balde perto do poço e ocorreu-lhe de imediato uma ideia: atar-lhe uma corda e descê-lo lentamente para o fundo do poço, para que o irmão pudesse entrar para dentro do balde e ele o pudesse puxar para cima.Quando José subiu, abraçaram-se e até lhes chegaramn as lágrimas aos olhos, mas não podiam perder mais tempo, tinham que encontrar o seu irmão mais novo, o João. Passado algum tempo encontraram, no centro da floresta, um lago que tinha só um peixe muito grande e gordo, cor de laranja avermelhado. De repente o peixe saltou de dentro de água e reapareceu com metade da cabeça de fora, e disse:
- Olá!
O irmão mais velho perdeu a fala. Só passado uns segundos é que disse, gaguejando:
- O pppei-xe fffa-la!
Mas o irmão José estava todo contente, dizendo enquanto pulava, rebolava e sei lá mais o quê:
- O peixe fala! O peixe fala! Oh, meu Deus o peixe fala!!!
Passado alguns minutos, depois de já estarem mais calmos, o peixe voltou a falar:
- Olá, eu sou o Laranjinha, um peixe imortal, e tenho muito gosto em conhecer-vos. Como se chamam?
- Eu sou o Jacinto e o meu irmão é o José - disse o Jacinto.
- Não se assustem, eu não mordo e não faço mal a ninguém, só quero brincar. Querem brincar comigo? - perguntou o Laranjinha.
Eles ficaram muito admirados quando o peixe perguntou aquilo, mas este era um peixe especial.
- Nós não podemos, gostávamos muito, acredita, mas estamos à procura do nosso irmão João que desapareceu. Desculpa - disse Jacinto com um ar triste.
- Não faz mal, e não se preocupem porque eu tenho uma coisa que vos vai ajudar muito, um espelho mágico! Vê onde as pessoas estão naquele momento e o que estão a fazer.
Jacinto e José acharam uma optima ideia. Então, Jacinto pressionou num botão, e no espelho viu-se o João em casa deitado na sua cama e com ar pensativo.Eles despediram-se do seu amigo Laranjinha e dirigiram-se a correr para casa.Quando chegaram a casa, abraçaram-se ao irmão com muita força e todos contaram as suas aventuras.
Felizmente tudo acabou bem.
Cláudia Silva, 8º C

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