sexta-feira, outubro 26, 2007

NOVIDADES


ANO LECTIVO 2007/2008

ESCRITORES NA NOSSA ESCOLA


Ana Zanatti


João Aguiar


Luísa Ducla Soares


Domingos Galamba





Dia do Patrono-Roteiro Cultural de Língua Portuguesa

No Dia do Patrono da nossa Escola realizou-se mais um Roteiro Cultural de Língua Portuguesa. Os participantes do Roteiro foram alunos seleccionados em cada turma e que partiram à descoberta pela escola, numa verdadeira “caça ao tesouro, das respostas às perguntas feitas, através das pistas dadas em cada etapa. No final, as equipas vencedoras foram as que acertaram em mais perguntas, em menor tempo.



Em breve daremos a conhecer os resultados e os prémios atribuídos!



Campanha de pilhas e pilhas de livros !!!!!

Já sabes da última?
Não? Estás tão desactualizado…
Parece que a nossa escola está inscrita numa nova campanha do Modelo e se ganharmos, oferecem-nos uma maravilhosa pilha de livros. Mais exactamente 1000 euros em livros.
Por isso já sabes, traz as tuas pilhas e ajuda-nos a ganhar este fantástico prémio!


AINDA Luísa Ducla Soares
A ENTREVISTA...finalmente

- Onde arranja inspiração para os seus livros?
Eu posso inspirar-me em qualquer sítio. Desde um assalto num comboio, até a uma nuvem com forma de elefante. Eu penso que a inspiração não tem lugar definido. Apenas preciso de um pouco de silêncio para escrever.

- Como surgiu o seu primeiro livro?
O meu primeiro livro não era nem para crianças nem para jovens. Chamava-se O Contrato e era um livro de poemas. O meu segundo foi A História da Papoila que foi feito um pouco como brincadeira, mas que condicionou a minha vida como escritora.

- Tinha alguma intenção especial quando escreveu O Crime no Expresso do Tempo?
Eu pessoalmente gosto muito de pensar no futuro e não no passado. Gosto de pensar no futuro, pois é bastante importante, principalmente para vocês jovens que ainda têm muito pela vossa frente.
E um dos grandes factores que contribuiu para o ter escrito foi o grande gosto que eu tenho pela ficção científica.

-Quando é que surgiu a sua paixão pela escrita?
A minha paixão pela escrita apareceu quando tinha 10 anos. Mas também porque tive bastante sorte em ter tido uma professora de Português que me apoiava, e naquela altura ela era a única a incentivar-me. Mas também não me apoiava muito, porque eu, em vez de estudar, escrevia.

- Onde arranja os nomes das personagens dos seus livros?
Às vezes, há personagens baseadas em figuras reais, outras são inventadas, outras são uma mistura. E até me divirto bastante com a criação das personagens, pois às vezes, quando me quero “vingar” de uma pessoa, crio uma personagem um pouco “parva”. Ao menos, divirto-me com isso sem as pessoas saberem.

- A escrita já é “coisa” de família?
Sei que o meu pai escreveu dois romances. E ele sempre me incentivou a escrever. Ele sabia muita poesia erudita. E penso que foi uma grande influência para ser a escritora que sou agora.

-Já tem novos livros a serem publicados?
- Sim. Já tenho livros na tipografia. Uma dramatização da história da cigarra e da formiga, O canto dos Bichos, poemas sobre animais, A fada Palavrinha e o gigante das bibliotecas e um livro sobre o Natal.

- Qual foi o momento em que mais se emocionou na sua carreira?
O momento que mais me emocionou na minha carreira foi darem o meu nome a uma escola em Lisboa. Penso que gostam muito de mim e mantenho-me sempre em contacto com eles.


A escritora Luísa Ducla Soares tem pena de não ter um blog. Não tem tempo para ter um e colocar o que se comunica através do computador, pois o que interessa é aquilo que se transmite, o suporte não interessa muito.

Antigamente, participou numa parte de um jornal destinada às crianças, mas a censura era tão grande, pois cortavam-lhe textos de “alto a baixo”. Então não havia informação suficiente e havia sempre “buracos” nos jornais.

A sua paixão pela escrita surgiu quando tinha dez anos. Diz que “teve sorte” porque a sua professora de Língua Portuguesa a apoiava bastante. Em casa, em vez de estudar, punha-se a escrever histórias às escondidas.
Quando o escritor José Saramago a desafiou a escrever seis livros num ano, a partir daí nunca mais consegui parar.





Chega-nos uma grande novidade ao blog!







No passado mês de Março, uma aluna da nossa escola do 7ºA, a Priscila Pires, enviou o seu texto “ Animais como eles não há iguais!”, publicado aqui também no nosso blog na secção ESCRITA EM DIA, para um passatempo da revista VISÃO JÚNIOR. Na edição de Abril da VISÃOJÚNIOR o título do texto e o nome de quem o fez apareceu na revista, avisando também que estaria publicado no site da VISÃOJÚNIOR. Como surpresa a Priscila irá receber…um boné!




28 de JANEIRO - LUÍSA DUCLA SOARES NA NOSSA ESCOLA



Neste dia, a escritora falou com os nossos alunos que colocaram questões sobre a sua vida e obra. Brevemente, contar-vos-emos mais pormenores...estejam atentos!







Entretanto, aqui vai um dos textos escritos pelos nossos alunos, a partir do conto "Crime no Expresso do Tempo"
A leitura a produzir mais escrita. Obrigada, Luísa!








MÁS DECISÕES
Havia dois anos que Marco, o maquinista, conduzia o expresso do tempo. Todas as manhãs, entrava ao serviço às 06:00 e deixava o serviço às 22:30, um trabalho muito duro, não acham?
Num belo dia de Verão, todas as pessoas se estavam a divertir, excepto Marco que estava a cumprir o seu dever. Marco, por vezes, achava o seu trabalho um pouco aborrecido, mas depois logo se punha alegre por pensar que iria conhecer novas pessoas, visitar novos países e saber como seria o mundo no futuro ou mesmo no passado, bom, mas vamos passar ao que interessa. Nesse tal dia de Verão, Marco estava a pensar em desistir do seu emprego, pois nos últimos três meses tinha tido pouquíssimos serviços, já para não falar do pouco dinheiro que tinha recebido nesse mês e nos anteriores. Então estava a preparar-se para apresentar a sua carta de demissão, quando de repente reparou numa fileira de pessoas que se prolongava e prolongava e prolongava até que não se via o fim e que começava numa secretária muito iluminada onde estava o Mr.Brown, com um ar muito atarefado. Marco dirigiu-se a ele e perguntou-lhe:
- Quem são estes, Mr.Brown?
- São as pessoas que querem concorrer ao teu lugar.
-Mas este trabalho é medíocre - disse ele por entre dentes.
- Não é isso que eles pensam.
Marco reparou num alto sujeito encostado à parede, olhando fixamente para ele. Em seguida essa pessoa dirigiu-se a Marco para falar com ele e disse:
- Esse acto foi pouco esperto, deixar este trabalho ahn!, pois amanhã, se bem me lembro, é o dia da viagem inter-galáctica e caso não saibas é o dia em que o maquinista do expresso do tempo escolhe as viagens para os passageiros, por isso é que o Brown te mentiu, dizendo que as pessoas estavam a concorrer ao teu lugar e em vez disso estavam a comprar bilhetes para viajar contigo amanhã.
- Mas nunca tanta gente quis andar no expresso, como é que este ano querem vir tantas?
- Exacto, Marco! Não são as visitas que os fascinam, és tu, porque nunca em tempo algum existiu um maquinista tão bom e, como sabes, conduzir o expresso do tempo não é pêra doce.
- Pois tens razão. Existem as rochas mórbidas, os buracos sugadores, os raios mega violeta e também as erosões cósmicas, mas eu acho que consigo passar por tudo isso.
- Por isso é que todos te acham o melhor. Bem, como é? Ficas ou vais?
- Bom hummmmm vou voltar e é para sempre.
No dia seguinte Marco tinha o expresso a rebentar pelas costuras e a viagem que iria realizar seria a evolução do Homem desde do Australopiteco até ao Homem actual.
E assim Marco todos os anos passava momentos aborrecidos, mas vivia feliz sempre a pensar no dia da viagem inter-galáctica.
Rui , 7º E
















AINDA O NATAL

Os nossos alunos participaram na actividade dinamizada pela Biblioteca da nossa Escola, escrevendo pequenos contos, mensagens e poemas de Natal. Mostramo-vos alguns exemplos e esperamos a tua opinião.























CONCURSO



Já foi escolhida a vencedora do concurso "Um texto para uma imagem". A Tamara Mangericão brindou- nos com um belíssimo texto. Esperemos que gostem.





"Ali fomos mais felizes. Porque foi naquela simplicidade que a relva transpirou, que o teu peito se abriu ainda mais e os teus braços me deram colo e um pouco mais de tudo. Ali fomos mais nós” – lia em sussurros a jovem e continuava por entre eles – “Porque foi ao sol e no meio da sombra que ganhaste outra cor. A verdade que sobe dos pés à cabeça e fica por ali a meio corpo, a olhar a janela por dentro. Ali fomos dois”, e fechava o livro num suspiro, tentando imaginar tudo o que lera. Nesta tarde tipicamente primaveril, em que os pássaros cantavam melodias da esperança, uma jovem de nome Brigitte lia num sofá, que estava numa sala com duas portas de vidro para o jardim do palácio. Brigitte gostava de ler, gostava de imaginar-se na pele dos protagonistas, e lia por entre sussurros, não gostava de ler para si, gostava de acreditar que alguém a estava a ouvir, gostava de sentir as palavras passearem pelos seus lábios. E lia muito. Após o almoço em família, sentava-se no sofá que tinha almofadas de veludo, recostava-se e começava a ler. Apenas quando vinha a noite parava a sua leitura. Um dia, Brigitte acordou mais cedo que o costume, banhou-se, vestiu-se, perfumou-se e ficou parada à espera que algo acontecesse. Decidiu sentar-se no seu sofá das almofadas de veludo, tirou o seu livrinho da gaveta da cómoda que estava ao lado sofá, e começou como sempre a sussurrar a leitura. Entretanto chegou a hora do almoço em família, a donzela estava tão concentrada que balbuciou que estava sem fome, continuou a leitura por entre a tarde. A noite tinha chegado, mas Brigitte não parava, o livro estava a meio, e ela insistia que o iria acabar, continuava a ler, mas como sempre, pausadamente e nos seus sussurros. O seu pai chamou-a, era tarde, pediu que esta fosse para os seus aposentos descansar. Mas Brigitte ignorou o pedido, e continua a ler. Estava viciada no livro. Era um vício maior que o carinho de roçar a língua pela boca, como que molhar os lábios sem ter sede, e numa frase entregou-se ao desejo da leitura, e perdeu-se no meio de tantas frases, perdeu-se no meio, sem se lembrar do princípio e sem encontrar o fim.
Tamara Mangericão, nº 17, 8ºC






16 DE NOVEMBRO

1922 - Nasce José Saramago

A
16 de Novembro de 1922, nasce, em Azinhaga (Ribatejo), José de Sousa Saramago, escritor português galardoado, em 1998, com o Nobel da Literatura.
José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.
No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.




SÃO MARTINHO



A turma G do 6º ano comemorou o São Martinho de uma forma peculiar...aqui vos deixamos um exemplo.







Centenário do nascimento de

MIGUEL TORGA
Miguel Torga chamava-se, afinal, Adolfo Correia da Rocha. Nasceu há cem anos, a 12 de Novembro de 1907, e foi autor de livros como Bichos e Novos Contos da Montanha. Trás-os-Montes, a região onde o escritor, poeta e dramaturgo nasceu, está quase sempre presente nos seus escritos.
Foi várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, sendo-lhe atribuídos, entre outros, o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Montaigne (1981), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993).


Dia das Bibliotecas

O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares comemorou-se a 22 de Outubro de 2007 (uma segunda-feira como sempre).

A comemoração deste dia pretende relembrar a importância das bibliotecas escolares na promoção do sucesso escolar.
E já que está aqui, aproveite para conhecer como a nossa escola e o Departamento de LP, em particular, aderiu à iniciativa.



O DIA DAS BIBLIOTECAS NA NOSSA ESCOLA

No dia 22 de Outubro comemorou-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares.
Nesse dia, a minha turma foi à biblioteca. Veio à escola uma antiga professora de Língua Portuguesa que, pelo que sei, deixou boas recordações aos seus alunos e terá sido uma óptima professora.
Começou por nos ler uma carta que o “Representante dos Livros” tinha escrito para nós. Ele era um livro já muito velho. Depois mostrou-nos dois textos, um em prosa e outro em poesia e mandou-nos escolher um deles. Nós escolhemos o texto em poesia, e a professora leu-o para nós.
De seguida falou connosco sobre a importância dos livros e sobre o que eles nos querem transmitir.Também escrevemos numa folha aquilo que o livro significava para nós. Essa folha foi afixada biblioteca da escola.
Quando regressámos à sala de aula, a nossa professora de Português elogiou-nos pela nossa participação.
Eu acho que os livros nos transmitem a sabedoria, a imaginação e a criatividade, são como uma porta que se abre e que nos faz entrar nas
personagens das histórias.
Daniela Gonçalves
6ºF nº8






LIVROS E MAIS LIVROS














Pois bem, eu sou um livro engraçado, melhor dizendo, eu sou o Capitão Cuecas.


Eu sou um tipo de livro cómico, nada chato. Tenho uns amigos que são muito aborrecidos que até adormeço. Normalmente sou mais requisitado por crianças e adolescentes e em geral toda a gente gosta de mim, porque, ao ser cómico e simpático, fico muito sociável.
O meu pai é muito culto e espesso, o nome dele é Atlas do Mundo. É especialmente visto por adultos e jovens curiosos.
A minha mãe é um livro de receitas com os cozinhados da mais conhecida mulher cozinheira com o nome de Ambrósia. Ela sabe tudo de culinária e é vista normalmente por mulheres, que querem imitar os petiscos da famosa "Ambrósia". Posso dizer que tenho uma família perfeita.
Ah, esqueci-me de falar sobre o meu irmão mais novo. O nome dele é o Hipopótamo Amarelo. Ele é muito querido!
Vou falar também do meu avô que é um grande sábio e quer que falemos sempre com correcção. Decerto que já adivinharam o que ele é. Pois bem, ele é nada mais, nada menos que o Dicionário Português/Português.
Tenho pena que a minha avó não tenha durado muito tempo, porque o filho do homem que estava a lê-la "esfaqueou-a" com uma tesoura.
Só para terem uma ideia, ela tinha 458 páginas e 364 tinham sido recortadas. Será que adivinham o que a minha avó era?
Bem, de qualquer maneira eu vou dizer. A minha grande avó era um Prontuário dos grandes, por isso os meus avós faziam um casal e peras.
Eu, como já disse, confraternizo com toda a gente menos uma pessoa - Como ficar mais convencido e charmoso, pois bem, ficar mais "convencido" é impossível. Ainda por cima, mete camadas e camadas de perfume e ninguém consegue aguentar ficar ao pé dele.
Ainda há bem pouco tempo andamos à "bulha". Meu Deus, eu dei-lhe um "murro" na página 52 e 61, que se pode dizer que ele ficou "KO".
A minha vida é assim, tenho pessoas que eu adoro e tenho pessoas com quem convivo de uma forma completamente diferente.
Independentemente disso, nós, livros, somos uma grande comunidade que adora "saciar" o gosto que as pessoas têm. É que cada livro trata de diversos temas e, geralmente, sempre interessantes.
Gonçalo Jardim, 7º E



A BIBLIOTECA PERDIDA

Estava uma linda noite de Verão e eu estava sentada no jardim da minha casa a pensar sobre a aula que tinha tido naquele dia.
A minha professora tinha falado de uma biblioteca, muito grande, que tinha existido há muito tempo, mas não tinha percebido porque é que ela tinha desaparecido, quer dizer, tinha estado a aula inteira a falar e a brincar com os meus colegas e não tinha prestado atenção. Uma coisa é certa, eu tinha de saber porque era essa biblioteca tão famosa e a sua história, pois todas as coisas têm uma história.
Pensei, pensei e cheguei a uma conclusão: a melhor forma de descobrir era ir pedir ao senhor José para me contar a história dessa magnífica biblioteca. Não sei se conhecem o senhor José. Ele é um homem velho, de barbas brancas e amigo das crianças. Mas o mais interessante é que ele é um mágico, melhor, uma autêntica biblioteca: sabe tudo sobre tudo e conta-os histórias magníficas.
Entrei na sua pequena loja e expliquei a minha dúvida acerca da biblioteca. Depois de ela me ouvir com atenção, pôs se a pensar e passado um pouco, vi um grande sorriso na sua cara.
- Já sei! Já sei qual é essa biblioteca!
Eu fiquei radiante e sentei-me numa cadeira ao lado dele.
- Segura-te bem, pois vamos andar para trás, até ao século IV D.C.
“Há muitos, muitos anos, havia uma cidade no Egipto muito importante, aliás a mais importante do Egipto, chamada Alexandria. Lá reuniam-se todos os grandes sábios e filósofos, pois esta cidade tinha um grande museu, muito conhecido, e uma enorme biblioteca. Essa biblioteca era, naquele tempo, a maior biblioteca do Mundo – Há quem diga que essa biblioteca tinha um milhão de livros”.
- Mas vou-te contar uma história que poucos conhecem.
“ No antigo Egipto, tal como hoje em dia, não existiam apenas grandes cidades! Havia também grandes desertos, onde viviam tribos nómadas.
Um jovem pastor de uma das tribos do deserto da Líbia, dirigia-se para Alexandria levando consigo centenas de camelos, para trocar alguns deles por bens que necessitava. Quando se aproximou de Alexandria, viu uma coluna e foi logo averiguar o que era. Ao chegar ao local, viu um grande edifício a arder, mas como era a primeira vez que ia a Alexandria, não se apercebeu que aquele edifício era a famosa biblioteca. Mesmo assim, entrou na biblioteca, tirou tudo o que conseguiu e pôs todos os livros e manuscritos nos camelos. Ele queria esperar pelo dono para lhe devolver as coisas, mas começou a gerar-se uma grande confusão. A multidão estava em pânico e quando olhou para a biblioteca, viu que aquela grandiosa preciosidade estava toda a arder, não havendo salvação possível! Decidiu então abandonar o local e guardar todo aquele material numa gruta que ele bem conhecia. Tencionava voltar a Alexandria para devolver tudo, quando os ânimos acalmassem.
No entanto, quando voltou à cidade, descobriu que tudo o que tinha guardado fazia parte de uma grande biblioteca que tinha sido destruída, e que os novos senhores da cidade não concordavam com o conteúdo dos livros da biblioteca. Por esse motivo, não revelou a ninguém o local onde os tinha escondido.
Há quem diga que os livros permaneceram intactos e que algum dia havemos de os descobrir. Outros acham que já não existem ou que algum animal os destruiu.
Isso só Deus é que sabe!!!



Mariana Rodrigues, 7º A













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