sexta-feira, outubro 26, 2007

LER PARA CRER


Título: Reinos do Norte
Autor:Philip Pullman

Na realidade, a maioria dos leitores conhece este livro como A Bússola Dourada, devido ao sucesso cinematográfico do filme baseado na história deste livro, mas o seu verdadeiro nome é Os Reinos do Norte. Mundos Paralelos (a trilogia da qual este livro é a primeira parte) é uma trilogia mágica e poderosa, recheada de aventuras, imaginação e mistério. O seu autor, Philip Pullman, é muitas vezes comparado a C.S. Lewis, Tolk:ien ou Lewis Carroll e já recebeu diversos prémios de literatura.
Este primeiro volume, Os Reinos do Norte, reúne um vasto leque de ingredientes- fantasia, conto de fadas, poesia, humor e suspense.
A sua protagonista é Lyra Belequa, uma menina de onze anos que anda sempre na companhia do seu génio. E é juntamente com Pantalaimon que ela irá fazer uma perigosíssima viagem até às vastidões longínquas do Norte para tentar desvendar mistérios…Ela vai envolver-se numa aventura após ouvir uma conversa que fala da existência de uma partícula chamada "Dust" (poeira), que teria o poder de unir mundos diferentes. Mas a realidade revela-se assustadora… Lyra irá conhecer criaturas fantásticas, feiticeiras que cruzam os céus gélidos, espectros fatais e ursos blindados numa luta terrífica entre a vida e a morte, o bem e o mal, a sobrevivência ou a aniquilação do mundo…E é também com ajuda de Iorek, um urso que ajudou a recuperar a armadura, que vai chegar aos Reinos da Norte e salvar o seu tio e imensas crianças que, nas mãos de raptores a que todos chamam de goblers, e que estavam sob ameaça de terem de se separar dos seus génios.É assim que acaba este livro, mas, com certeza, nos outros dois iremos encontrar todo o resto da história.Traduzida em trinta e nove línguas, a trilogia Mundos Paralelos tornou-se um fenómeno de vendas planetário, tendo ultrapassado já os dez milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. A adaptação deste primeiro volume ao grande ecrã, com o título “A Bússola Dourada”, já é uma realidade e conta com a participação de Nicole Kidaman e Daniel Craig.



Rita Amador, 7ºE



Título: Doze de Inglaterra

Autor:António Torrado

Resumo de algumas cenas

Cena I



O Gineceu fora invadido por uns cavaleiros brutamontes e as damas começaram a gritar por socorro.
As damas começaram a dizer que o Gineceu não era para os homens, mas eles não faziam caso, pelo contrário, ainda se riam e dançavam, troçando delas.
De seguida, o Duque de Lencastre entra em cena e tenta impor a ordem, mas só depois de tanto insistir e assustar os cavaleiros brutamontes é que conseguiu que eles se acalmassem.
As damas reclamavam que tinham sido desonradas, mas o duque acalmou-as, dizendo-lhes que num país do Sul havia quem lhes pudesse valer. Com estas notícias, as damas ficaram mais contentes e começaram a cantar.


Cena II
D. João I, rei de Portugal, estava a passar revista a onze cavaleiros, quando reparou que, no fim da fila, estava ainda vestido de pajem, Magriço, o mais jovem e franzino de todos.
Ao chegar diante de Magriço, o Rei suspendeu a fala e perguntou com ironia se as damas inglesas lhe tinham pedido auxílio.
Ao ver que os restantes cavaleiros troçavam dele, Magriço respondeu embaraçado que a mensagem tinha sido destinada ao seu irmão mais velho, que tinha morrido em Ceuta.
Insistindo, o Rei disse-lhe que ele nem sequer tinha sido armado cavaleiro.
Magriço pediu então que fosse o Rei, naquele momento, a armá-lo. O Rei não estava convencido, mesmo assim Magriço não desistiu e começou a proclamar todos os “títulos” do seu pai e respectivas vitórias.
Ao fim de algum tempo, o Rei impôs respeito aos cavaleiros e mandou vir elmo e armadura. Foi assim que Magriço, de joelho no chão, foi armado cavaleiro. Ao levantar-se, cambaleou, mas não caiu. Mais uma vez, os cavaleiros riram-se dele. Magriço informou então que não ia fazer o caminho junto deles, ou seja por mar, mas sim por terra, pois tinha medo de não os aturar e de os atirar borda fora. Os cavaleiros exaltaram-se. Magriço disse-lhes que tinha escolhido o seu caminho e que iriam ouvir falar dele. Um cavaleiro protestou, dizendo que seriam apenas onze, os cavaleiros que iriam enfrentar os doze de Inglaterra. Magriço, em tom de despedida, diz apenas que "o mar tem mais ondas do que a terra”

Cena III
Passado o tempo de Magriço discutir com alguns dos Cavaleiros, olha em volta e pensa que, de tanto andar para trás e andar para a frente, não saía do mesmo sítio.
De repente, uma criatura, com umas vestes exóticas que mais parecia um mendigo excêntrico, passa à frente de Magriço e este, como se já conhecesse o mendigo, começa a tentar pôr conversa.
A tal criatura desconfiada enfrenta-o por pouco tempo e foge passados uns segundos. De novo aparece à frente de Magriço, mas armada e acompanhada por outra criatura armada.
Estas duas criaturas, sempre resmungando uma com a outra, começaram a falar numa língua desconhecida e agressiva, Magriço hesita, apresenta-se e vai tentando falar com elas, mas as criaturas estavam sempre a falar entre si e a tentar comunicar com Magriço.
Enquanto Magriço continuava a tentar simpatizar com as duas criaturas, num golpe surpresa, tiraram-lhe a espada e o punhal, mandaram-no ao chão e dominaram-no.
Começaram-se a ouvir uns uivos bastante espaçados e as criaturas fogem alertadas. De repente, uma jaula cai por cima de Magriço e aprisiona-o de modo a que ficasse enjaulado.
Os Anões eram as criaturas que iam ganhando forma e que estavam a produzir os uivos e estalidos entre outros sons.
Um dos anões tenta intimidar Magriço, ou melhor, tenta meter-lhe medo.
Magriço, muito seguro do que dizia, foi falando da sua coragem e que aguentava com o pequenino anão, mas o anão retribui-lhe a afirmação, dizendo que bastava um para chamar os outros. Magriço ainda acrescentou que o seu único dono era rei, D. João de Portugal.
O Anão disse-lhe que o seu dono era o seu grande e desconhecido Medo e que naquela situação o seu rei, D. João de Portugal, de nada lhe valia.

André Alves, Catarina Jacinto e Alexandra Vigário, 7º D


Título: O Diário secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4
Autor: Sue Townsend

O diário secreto de Adrien Mole aos 13 anos e 3/4 foi um livro escrito pela inglesa Sue Townsend e logo no início se destacou pela positiva.
Adrian Mole é um rapaz inglês que vive uma adolescência normal no meio de uma família bizarra.
É um intelectual que lê muitos livros, tem opinião política, manda cartas para a BBC e tem uns quantos problemas existenciais.
Tem um pai bêbado, preguiçoso e por vezes desempregado, um típico homem inglês. Este está casado com Pauline uma feminista que não faz as tarefas domésticas e, tal como o seu marido, não liga ao filho.
Pauline, em determinada altura, tem um caso com o vizinho, o Sr. Lucas. Lucas visita muitas vezes a mãe de Adrian e vice-versa. Contudo, Lucas separa-se da sua mulher, pois esta revela ser lésbica.
Assim sendo, Lucas e Pauline aproximam-se ainda mais e passado algum tempo fogem juntos para Sheffield.
A mãe de Adrian acaba por voltar para o seu la,r pois Lucas apenas satisfaz as suas necessidades sexuais e não o resto.
Nesse período de ausência maternal, Adrien sente-se um pouco só e tem de sustentar a casa (isto é, fazer comida e arrumar as coisas). O pai de Adrien fica destroçado.
Quem os consola é a avó do rapaz, uma velhota normal e a única familiar de Adrian que gosta realmente dele e o mima sempre que pode e por vezes ajuda o cão.
O cão é um qualquer cão estúpido que come coisas impróprias para consumo, e é operado múltiplas vezes com o dinheiro necessário para a família Mole.
Além de tudo há Nigel um amigo punk de Adrien que tem uma bicicleta porreira e acaba por o trair, ao namorar com o grande amor de Adrian, Pandora.
Em forma de diário, é um livro hilariante, difícil de resistir. Experimenta.

Simão Pereira, 8ºE


Título: Boca do Inferno

Autor: Ricardo Araújo Pereira




Boca do Inferno é um livro essencial para compreender o nosso tempo, especialmente a parte da tarde.”
Boca do Inferno é o livro que reúne as crónicas que Ricardo Araújo Pereira escreveu para a Revista Visão entre 2004 e 2007.
Em Boca do Inferno, Araújo Pereira dá a sua opinião sobre assuntos da actualidade como a política, o desporto e a música revelando sempre um grande sentido de ironia e uma visão completamente audaz e inovadora.
Dando exemplos banais como a sua paixão por futebol ou outros mais diferentes como as canções de Tony Carreira, o comediante consegue reunir toda uma análise à sociedade actual, referindo o seu lado mais bizarro.

Na minha opinião, “ Boca do Inferno “ é sem dúvida um livro diferente, que ajuda a compreender e a descobrir o lado cómico da sociedade actual que, como todos sabem, não é lá muito engraçada.
No “ Posfácio Relativamente Interessantíssimo “, de Manuel Rosado Baptista, podemos ler: “ Falar deste conjunto de crónicas de Ricardo de Araújo Pereira é, acima de tudo, perder tempo." Eu concordo, mas digo também que essa perda de tempo tem tanta qualidade como o livro em sim, ou seja, muita . E é por isso que vos aconselho, sem dúvida alguma, a leitura deste conjunto de crónicas de Araújo Pereira, que irá de certeza desenvolver o vosso sentido de crítica e de humor. Isto se não tiverem lido as crónicas do autor na "Visão". Aí, podem ficar com o vosso romance...
Gonçalo Freire, 8ºC

LEITURA & PUBLICIDADE
Neste período, a turma C do 8º ano criou alguns anúncios
e marcadores de livros, procurando divulgar as leituras efectuadas. Esperamos que te possam ajudar na escolha de um livro interessante.










Título: Marley e eu
Autor/a: John Grogan

Confesso que antes não gostava muito de ler. Achava que as histórias eram todas repetidas, sempre com a mesma aventura e sempre com um final feliz, parecido com aqueles dos contos de fadas. Mas isso foi antes.
Num dia de Verão, em 2007, eu e a minha família estávamos a passear por um centro comercial. Quando chegámos ao 1º andar, que tinha tudo e mais alguma coisa, desde maquilhagem até informática, a minha mãe disse-me:
- Susana, devias começar a ler mais. A leitura é muito importante. Enriquece-te o vocabulário e ficas a conhecer melhor os escritores. Porque é que não compras um livro? Vá lá!
- Sim, mãe. Já percebi, mãe. OK, mãe. Está bem, mãe - continuava completamente nas tintas para os livros, mas acabei por ter que escolher um, pelo menos, porque a minha mãe já se estava a passar.
Lá teve de ser. Procurei por todas as secções: livros juvenis, romances, bandas desenhadas, alguns baseados em filmes... Tantos! Na zona dos romances encontrei um chamado Marley e Eu. Pensei e pensei... acabei por decidir levar aquele.
Quando cheguei a casa, fui logo para o meu quarto, tirei o livro do saco e fiquei a olhar para a capa durante minutos. Depois comecei a ler as primeiras páginas. Foi emocionante para mim, pois falava da infância do escritor, John Grogan, enquanto ele tinha um cão ( que era considerado o seu melhor amigo), que mais tarde morreu de velhice.
A partir dessa parte, começou a história principal. Grogan, aí, falou de todos os momentos passados com Marley, um labrador que, para o dono, era um cão hiperactivo, desde o dia em que foi adoptado até ao dia da sua morte.
A história foi muito interessante e cómica, até à parte final. A partir dessa parte, foi-se tornando ainda mais forte, fazendo pensar no assunto durante muito tempo.
Ao fim de uma semana, fechei o livro. Já o tinha acabado de ler, e acabei por dar por mim a chorar. Estava muito emocionada pela primeira vez na minha vida.
Porquê? Porque este livro me fez lembrar acerca do facto de perdermos as pessoas e os animais de que mais gostamos e até me fez lembrar os bons momentos que passei com uma grande amiga minha de infância que morreu muito cedo, com leucemia.
Agora, sempre que perco alguém muito importante para mim, penso sempre: " Tenho de continuar a seguir a minha vida em frente, alcançar os meus maiores objectivos e ser feliz".
Esta foi uma história real de que nunca me hei-de esquecer: Marley e Eu; e aconselho a todas as pessoas a lerem este livro para saberem como nos sentimos quando perdemos alguém ou abandonamo-la. Agradeço também a John Grogan por ter escrito este livro e fazer-me acreditar que nem todos os livros são iguais.

Susana Marques. 8ºD


Título: Voa Comigo!
Autor/a: Maria Teresa Maia Gonzalez

Era uma vez um rapaz de onze anos chamado Edu que sonhava vir um dia a ser piloto-aviador, como o pai. Edu vivia com a avó Aninha porque a sua mãe estava internada num hospital psiquiátrico e o seu pai tinha muito trabalho.Os seus pais estavam separados, mas Edu tinha esperança de voltar a vê-los juntos. Até que um dia, Edu recebeu a notícia que o seu pai ia voltar a casar e dentro dele nasceu uma enorme revolta e tristeza. No entanto, numa visita inesperada da sua tia e grande amiga Tóia, descobre um amigo muito especial, que não só está sempre com ele, como também pode falar quando quiser e sobre o que lhe apetecer. Ele ajudá-lo-á em todas as dificuldades e problemas que surgirem e mostrar-lhe-á como a vida pode ser bela…
Lê este livro e descobre-o tu também!

João Beirão, 8º C

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